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Cigarros Eletrônicos são tema de seminário na FM

Cigarros Eletrônicos foram o tema de  um seminário  na Faculdade de Medicina  da UFG, realizado sob a coordenação do professor Marcelo Fouad Rabahi, titular da disciplina Pneumologia do Departamento de Clínica Médica  da FM. O tema foi apresentado pelos acadêmicos Jane Mary Rosa Azevedo e Renan Neves Urzeda   nesta sexta-feira, dia 30 de maio,  em referência ao Dia Mundial de Combate ao Tabagismo,  comemorado neste sábado, 31 de maio.

Cigarros Eletrônicos, seu uso e as consequências para  o organismo humano foram o tema de  um seminário realizado  na Faculdade de Medicina  da UFG, apresentado por acadêmicos, sob a coordenação do professor Marcelo Fouad Rabahi, titular da disciplina Pneumologia, do Departamento de Clínica Médica  da FM. Apresentaram o tema os acadêmicos Jane Mary Rosa Azevedo e Renan Neves Urzeda  no anfiteatro da FM a partir das 10 horas desta sexta-feira, dia 30 de maio e, segundo o professor-coordenador, sua  realização foi idealizada em referência ao Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, a ser  comemorado neste sábado, 31 de maio.

Conforme os apresentadores,  o cigarro eletrônico é um dispositivo  lançado no mercado que tenta imitar, em forma e função, o cigarro convencional, numa tentativa de oferecer ao fumante uma alternativa  para se livrar do hábito e até do vício de  fumar. A questão – por sinal o foco do seminário apresentado pelos acadêmicos – é que o cigarro eletrônico também  é feito à base de nicotina e por isso  suas consequências funestas persistem.

Embora se defenda que a quantidade de nicotina inalada é menor  em comparação ao cigarro convencional,  os acadêmicos defenderam em seu trabalho que ainda não se sabe  que dosagem de nicotina tem o cigarro eletrônico, até porque não existe padrão para o fabrico do mesmo. Outro argumento  utilizado na sua defesa é que   o eletrônico  não  compromete  com relação ou fumante passivo, o que, na verdade, é negado pelos estudos até agora desenvolvidos.

Segundo os acadêmicos explicaram aos seus colegas, o dispositivo eletrônico  permite que o fumante  puxe o ar de um cartucho (que contém água e substâncias químicas), fazendo-o inalar o vapor. O dispositivo, movido a bateria, contém, em alguns modelos uma lâmpada LED na ponta, que simula a brasa  do cigarro convencional. Se se trata de uma forma menos ofensiva, já que a quantidade de nicotina inalada é menor,  há em seu conteúdo outras substâncias químicas aromatizantes, consideradas cancerígenas, segundo os estudos já realizados.

O agravante de tudo isso, ainda segundo os apresentadores do seminário,  é que o produto  utiliza uma vasta propaganda ressaltando as vantagens de seu uso benéfico,  sob a proposta equivocada de que se  trata de um cigarro sem malefícios tóxicos, mais barato e que se pode fumar em qualquer lugar, sem os riscos de prejudicar o fumante passivo. Os riscos desse uso  ainda não ao totalmente comprovados, pois são ainda objeto de estudo, por se tratar de uma inovação.

O  importante, ainda conforme os acadêmicos apresentadores do tema, é que o cigarro eletrônico não é recomendado pela Organização Mundial de Saúde, já que estudos até agora desenvolvidos  reforçam a tese de que o modelo eletrônico é tão prejudicial quanto o cigarro convencional. Além disso, seu uso é proibido do Brasil por resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa,  que proíbe também sua importação e comercialização. Já nos Estados Unidos, em alguns estados o cigarro eletrônico é permitido, embora o Centro  de Controle  de Prevenção de Doenças do país  emita sinais de alerta e esse respeito. Na Europa,  defende-se  a proposta de que o uso do dispositivo eletrônico ajuda o fumante a deixar o vício e por isso existe um interesse crescente. Na Ásia, o uso começa a se espalhar e na China, trata-se de um produto legalizado.

Fonte: Imprensa FM/UFG