Homenagem Francisco Ludovico1

Depto. de Cirurgia presta homenagem a Francisco Ludovico

O Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFG prestou na manhã desta terça-feira, dia 29 de abril, homenagem ao fundador da Faculdade, Francisco Ludovico de Almeida Neto, falecido recentemente. A homenagem foi feita na reunião ordinária mensal do Departamento, a última na gestão da atual chefia, os professores Antonio Fernando Carneiro e Luiz Brasil, que estão encerrando seu mandato à frente da Clínica Cirúrgica da FM.

O Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFG prestou na manhã desta terça-feira, dia 29 de abril, uma homenagem ao fundador da Faculdade, professor Francisco Ludovico de Almeida Neto, falecido recentemente. A homenagem foi feita na reunião ordinária mensal do Departamento, a última na gestão da atual chefia, os professores Antonio Fernando Carneiro e Luiz Brasil, que estão encerrando seu mandato à frente da Clínica Cirúrgica da FM.

A homenagem, uma palestra e depoimento histórico do professor decano da UFG e contemporâneo do homenageado, o ex-diretor da FM professor Heitor Rosa, contou com a presença de dois filhos de Francisco Ludovico e da diretoria da Escola, além de professores e alunos de Departamento. O local foi o auditório do Departamento, instalado no terceiro andar do Hospital das Clínicas.

Em sua palestra, o professor Heitor Rosa buscou resgatar a memória dos primeiros passos da Faculdade de Medicina, em 1960, e consequentemente do seu fundador à frente de todo o processo, ressaltando que a homenagem em si já não faz mais sentido, pois tudo já foi dito sobre a pessoa e o papel do grande líder que foi Chico Ludovico, como era carinhosamente chamado por todos. O que resta agora, segundo o palestrante, é cultivar sua memória, alimentando-a com os fatos e depoimentos que possam enriquecer e perpetuar sua presença na História.

Como decano da FM e integrante da segunda turma de alunos, Heitor Rosa pediu aos presentes, professores e alunos, que cada um cumpra seu papel de repassar aos sucessores essa história, “pois é preciso institucionalizá-la”. E completou: “Os mortos não precisam de homenagem, mas é mais interessante morrer sabendo-se reconhecido”.

Pontuou em seguida os fatos principais dos dois primeiros dois anos da Faculdade, com as importantes parcerias buscadas por
Francisco Ludovico para realização do vestibular e estruturação do curso, destacando a participação da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, a Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto e a Faculdade de Medicina de Belo Horizonte.

 Citou ainda que para as primeiras turmas formadas na FM, instituiu-se um termo de compromisso do pós-formado, obrigando-o a passar pelo menos um ano no interior do Estado na prática da Medicina, que era a forma encontrada para se levar assistência médica a um maior número de municípios, o que era muito raro naquela época. Esse compromisso deixou de prevalecer quando da implantação da Universidade Federal de Goiás,à qual a Faculdade de Medicina passou a integrar.

Por fim, Heitor Rosa pontuou os compromissos que a Faculdade deve ter com relação ao futuro, de forma a preservar sua história e a de seu fundador. Falou da Caixa do Centenário, um baú com todas as relíquias e informações coletadas quando do Cinquentenário da FM em 2010 e que estarão arquivadas até o Centenário, em 2060. Outras formas de perpetuar a memória de Francisco Ludovico, segundo o palestrante, seriam  realizações de teses com temas afins, a instalação do museu histórico nas dependências do primeiro bloco da Escola, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico municipal, e a colocação de um busto do homenageado à entrada da FM.

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Fonte: Imprensa FM/UFG