Turma 56 da Faculdade de Medicina da UFG colou grau

Uma  multidão de mais de quatro mil pessoas lotou na noite desta terça-feira, dia 17 de dezembro, o Cento de Cultura e Eventos “Professor Ricardo Freua Bufáiçal” da  Universidade Federal de Goiás, localizado no Campus Samambaia, para assistir à solenidade de Colação de Grau Turma 56  da Faculdade de Medicina da UFG. A cerimônia, sob  o comando do reitor Edward Madureira Brasil, teve inicio às 20 horas com a execução do hino nacional do Paraguai, em homenagem à formanda Tânia Pereira Pedrozo e logo em seguida a apresentação do Hino Nacional Brasileiro pelo formando   Ricardo Araújo Meira, entoado a capella.

Seguindo rito específico, os formandos Débora Oliveira Braga e Vitor Ornela de Oliveira foram convocados para a Outorga de Grau em nome de todos os formandos para logo em seguida o orador da Turma, Kaio Henrique F. Machado, fazer seu pronunciamento, também representando seus colegas. Ele iniciou seu discurso agradecendo Deus, a quem chamou de Médico dos médicos e que conduziu tudo até ali, a quem todos devem tudo. Estendeu os agradecimentos aos pais, aos professores e aos colegas que  o escolheram  para representá-los  naquele momento.

O orador da Turma 56 da FM fez também uma homenagem especial  ao professor Geraldo Francisco do Amaral, falecido recentemente e que deu nome à Turma, afirmando que sua lembrança e seu exemplo de retidão, dedicação e simpatia ficará com todos  por toda a vida. Lembrou, por fim, que o dia tão esperado por todos os formandos chegou e que tudo em sua formação girou em torno da vida e que de agora  em diante, todos têm a missão de se dedicar a serviço de  algo sagrado, que é a manutenção da vida, afirmando ainda que esse é o desafio e a responsabilidade inerente à honra de ser médico.

Falou na sequência o professor Antonio Rubens Alvarenga, paraninfo da turma, que, após agradecer a homenagem dos alunos à sua pessoa, fez agradecimentos ao reitor Edward Madureira Brasil, que conclui nos próximos dias seu mandato e pediu que ele continue ajudando a Medicina, especialmente  para o término das obras do novo Hospital das Clínicas. Lembrou depois aos novos médicos que de agora em diante sua missão exige  de cada um a tarefa de humanizar e ampliar o atendimento na saúde, visando diminuir as desigualdades e melhorar as condições de vida da população, trabalhando sempre  com dedicação e alegria.

O pronunciamento seguinte foi do diretor da FM/UFG, professor Vardeli Alves de Moraes, que após saudar os presentes e especialmente os novos médicos, mencionou que uma das funções inerentes ao cargo de diretor é representar os professores e que era em nome deles que saudava a todos  os concluintes do curso,  que na ocasião receberam  o título que lhes dá o direito de exercer a profissão de médicos. “Novos médicos que tiveram a oportunidade de se formar em uma das melhores escolas do País, segundo avaliação do MEC” e que sua atuação profissional  seja sempre pautada nos pilares  da ética, respeito, prudência, segredo profissional, sentimento de humanismo e capacidade de decisão.

Deu-se em seguida a Leitura do Termo de Colação de Grau e a chamada nominal dos novos médicos para entrega do diploma. Para encerrar a solenidade, falou o reitor da UFG, que agradeceu a presença  de  todos e anunciou que a ocasião era também  sua despedida em solenidade como aquela -foram mais de 400 desde o início do seu mandato em 2006 - lembrando que aquele era um momento mágico, a razão de ser da Universidade. Mencionou como uma das conquistas  de sua gestão a transformação  da colação de grau, de espetáculo sem reverência e que excluía os formandos que não podiam pagar, a  um ato solene  com respeito, alegria, emoção com o caráter pedagógico que a ocasião exige.

O reitor Edward Madureira Brasil fez também um breve balanço da sua gestão ao longo de oito anos, período  em que a UFG deu um salto imenso, em qualidade eem tamanho. Citandoapenas algumas cifras, disse que  na área física, esse  salto foi da ordem de 90%, enquanto o número de professores doutores, que era próximo de 200, agora já são quase dois mil. Já os cursos, que eram apenas 76, hoje são mais de 150, com  a Universidade presente  em pelo menos 13 municípios goianos, contando até com graduação à distância. Por fim, ressaltou  que a  UFG combinou  expansão  e inclusão  com qualidade e se preocupou com  a interação com a comunidade através dos inúmeros projetos de extensão, sempre buscando uma sociedade mais justa e democrática.