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Telemedicina da FM/UFG pela terceira vez na Rio+20

Nesta sexta-feira, dia 22, o Núcleo de Telemedicina  e Telessaúde da Faculdade de Medicina da UFG (NUTTs) faz parte, pela terceira vez,  da programação da  Rio+20, que se realiza no Rio de Janeiro desde o último dia 13 com a presença de  representantes dos mais diversos segmentos e países  para discutir  a sustentabilidade do planeta.

 

Nesta sexta-feira, dia 22, o Núcleo de Telemedicina  e Telessaúde da Faculdade de Medicina da UFG (NUTTs) faz parte, pela terceira vez,  da programação da  Rio+20, que se realiza no Rio de Janeiro desde o último dia 13 com a presença de  representantes dos mais diversos segmentos e países  para discutir  a sustentabilidade do planeta.  A participação do Telemedicina e Telessaúde  de Goiás é por meio de teleconferência e a última será a partir das 16 horas desta sexta-feira, sob o comando pelo coordenador do Núcleo, professor Alexandre Taleb.

A telepalestra,  como as duas anteriores, será proferida  em Goiânia nas instalações do Telessaúde e Telemedicina da UFG e assistida no RioCentro  pelos participantes da área de saúde e quaisquer outros interessados nos temas. Os temas de hoje são Telessaúde Goiás como Fonte de Educação Continuada  e TeleAssistência, este último tema previsto para a palestra do dia 13, mas que teve de ser adiado para hoje. Com relação à Educação Continuada, o tema será abordado pela professora Rejane Faria Ribeiro Rotta, da Faculdade de Odontologia da UFG e Meire Incarnação Ribeiro Soares, superintendente de Educação, Saúde e Trabalho para o SUS, da Secretaria da Saúde.

Segundo o coordenador do NUTTs Goiás, professor Alexandre Taleb, no segundo tema será mostrada  a experiência dos municípios goianos com maior utilização TLS, que são Itumbiara, Jataí, São Miguel do Araguaia e Niquelândia, apresentada respectivamente pelas coordenadores locais Kaline, Zilvone, Claudete e Maria Helena. Também serão mostradas as unidades com maior número de usuários de teleconsultoria médica da UBS,  no total de oito unidades, quatro de Jataí, três de São Miguel do Araguaia e uma de Piracanjuba.

Ainda com relação ao tema Teleassistência, a palestra terá a participação dos teleconsultores Alexandre Taleb, coordenador do NUTTs; Gustavo Medeiros Queiroz, moderador; Ana Paula Meireles de Melo, teleconsultora na área de endocrinologia; Luciana Cabral Zaiden Carvalho, teleconsultora em gineco/obstetrícia; e Lana Bezerra  Fernandes, teleconsultora em dermatologia, todos professores integrantes do NUTTs  Goiás. 

A primeira telepalestra  do NUTTs Goiás na Rio+20 aconteceu no dia13, primeiro dia da Conferência internacional e  abordou   dois temas:  as Ações do Núcleo goiano e   Teleoftalmologia,  sempre dentro do foco do evento, que é o desenvolvimento sustentável. Quanto ao segundo tema, Teleoftalmologia, o palestrante, professor Alexandre Taleb, focou especialmente a experiência  do programa  de combate às principais causas da cegueira, tudo sob a ótica da sustentabilidade, ou seja, como o sistema telemedicina colabora  para  o desenvolvimento sustentável,  já que o atendimento, diagnóstico e tratamento à distância  contribui para a economia de tempo,  de combustível e outros recursos naturais,  pois dispensa o deslocamento de pacientes ou de técnicos.

A segunda intervenção do NUTTs Goiás na programação da Rio+20 aconteceu no primeiro dia,19,  quando o diretor da Faculdade de Medicina da UFG, professor Vardeli Alves de Moraes e o cooordenador Alexandre Taleb falaram, ao meio-dia, tendo como tema específico a gestão do sistema  em Goiás, que faz parte do Projeto Telessaúde Brasil, implantado em 2007 com o apoio do Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)

O Núcleo da FM abrange hoje  108  municípios goianos, onde estão instalados 203 pontos  nas unidades de saúde. Esses municípios, segundo o coordenador, utilizam diariamente o sistema para discutir e analisar casos clínicos que não poderiam ser tratados ou solucionados na sua própria base, por falta de condições técnicas ou de especialista na área. O sistema é também muito utilizado na busca  de uma segunda opinião sobre  o caso clínico em análise e ainda para teleaulas em cursos de reciclagem para as equipes  técnicas do interior, nas áreas médica, odontológica e de enfermagem.

Source: Imprensa FM/UFG