
Calouros da Medicina tiveram aula inaugural hoje
Os calouros da 60ª Turma da Faculdade de Medicina da UFG, que ingressam este ano no curso, tiveram nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, sua aula inaugural, proferida pelo diretor da Faculdade, professor Vardeli Alves de Moraes, que discorreu sobre a História da Educação Médica. Os 110 novos alunos foram recepcionados pela direção da escola e pela Turma 59 da FM no Anfiteatro, às 8 horas.
Os calouros da 60ª Turma da Faculdade de Medicina da UFG, que ingressam este ano no curso, tiveram nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, sua aula inaugural, proferida pelo diretor da Faculdade, professor Vardeli Alves de Moraes, que discorreu sobre a História da Educação Médica. Os 110 novos alunos foram recepcionados pela direção da escola e pela Turma 59 da FM no Anfiteatro às 8 horas, iniciando-se a solenidade, embora simples, ao som do Hino Nacional. Logo depois o Diretor deu boas vindas aos novos alunos e apresentou-lhes toda a equipe administrativa da escola, a vice- diretora e coordenadora do curso, professora Fátima Maria Lindoso Lima e o professor Fernando Passos Cupertino de Barros, cuja presença representou todo o corpo docente.
Também vieram recepcionar os novos alunos da FM o reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil e a pró-reitora de Graduação, professora Sandramara Matias Chaves, que, além de cumprimentar os acadêmicos recém chegados, apresentaram-lhes a Universidade e a estrutura com que poderão contar para a sua formação profissional. Ao final, a vice-diretora e coordenadora do Curso, professora Fátima Lindoso, fez uma exposição do Projeto Político Pedagógico da FM, que irá pautar a formação escolar dos futuros médicos, ao longo do seis anos do Curso de Medicina.
Antes da Aula propriamente dita proferida pela diretor, a palavra ficou com o professor Fernando Cupertino, que também deu boas vindas aos alunos, apresentando-se como seu professor durante todo o primeiro ano letivo à frente da disciplina Saúde Coletiva I, quando, segundo disse, irão aprender e discernir os caminhos a seguir e o que a Faculdade e a profissão de médico esperam de cada um. O professor lembrou ainda que o Hino Nacional que se cantou no inicio da solenidade, mais do que uma homenagem formal à Pátria, marca o compromisso que cada um deve ter, dia após dia, de lutar no exercício da sua profissão pela igualdade de oportunidades para todos.
Na sequência, o professor Vardeli Alves de Moraes discorreu sobre o tema da aula inaugural – História da Educação Médica – lembrando que, agora diretor, se formou na 10ª Turma da FM, “fato que por si só constitui um pouco da história da FM da UFG”. Mostrou as maquetes das novas sedes da FM e do Hospital das Clínicas, a primeira obra já em fase de licitação para se iniciar de imediato e que levará a escola para um prédio moderno de amplas instalações em quatro andares e a segunda, já em fase de conclusão, que em breve terá um novo HC em edificio de 11 andares.
O Diretor discorreu então sobre a história da Medicina, no passado e no presente, com perspectivas para o futuro, lembrando que tudo começou bem antes de Hipócrates ou Asklepiós por volta de 400 anos antes de Cristo. Na pré-história a medicina já existia, vista como mistério, magia ou religião. Há registro de selo sobre o tema há cerca de 3 mil anos a.C na Mesopotâmia e de manuscrito chinês há 1 mil anos a.C. Vieram depois, já no tempo de Hipócrates, as primeiras unidades médicas, com a aprendizagem passando de mestre para discípulo e através do trabalho.
Depois, na Idade Média, surgiram as primeiras universidades, primeiro com escola nos mosteiros, podendo-se citar a Escola de Salerno, dos beneditinos, depois a universidade de Bolongna (1158), universidade de Pádua (1222), universidade de Paris, universidade de Oxford etc. No Brasil os primeiros passos da educação médica aconteceram com a criação das Escolas de Medicina e Cirurgia criadas por Dom João VI em 1808, primeiro em Salvador e depois no Rio de Janeiro. Daí em diante a educação médica foi evoluindo e já no início do Séc XX o médico canadense Abraham Flexner renovou, com a implantação do ensino acoplado à assistência em hospital.
Por sua vez, o reitor Edward Madureira Brasil apresentou aos calouros a UFG "a maior e melhor instituição universitária da região, e pública, que hoje conta um corpo docente de 2100 professores, 85% deles com dedicação exclusiva e cerca de 600 com Doutorado e um corpo discente que já quase alcança a casa do 24 mil”. Ressaltou o processo de expansão da Universidade em todos os sentidos, também em qualidade, "uma estrutura que dobrou de tamanho nos últimos seis anos e hoje, onde quer que se olhe na UFG, há obras de expansão".
Por fim, o Reitor enumerou para os novos alunos as principais oportunidades que a UFG irá lhes oferecer além da formação acadêmica regulamentar, citando principalmente o Programa de Ciências Sem Fronteiras, que proporciona ao aluno estágio em uma das melhores Universidades do mundo, tudo com recursos do governo federal; o Programa de Mobilidade Estudantil, com um ano a ser cursado em qualquer universidade do país; o mesmo em universidades do Cone Sul; Programas de Incentivo à Iniciação Científica e Tecnológica, dentro da Universidade; Núcleos livres, estágios, atividades culturais e esportivas e, finalmente, as Ligas Acadêmicas, onde a Faculdade de Medicina desponta, hoje com 18 Ligas com trabalhos de extensão nas diversas especialidades médicas.
Fonte: Imprensa FM/UFG