Colação de Grau da 54ª Turma da FM realizada dia 05

O Centro de Cultura  e Eventos “Ricardo Freua Bufáiçal” localizado no Campus Samambaia  da Universidade Federal de Goiás, lotado de familiares e convidados dos formandos, assistiu na noite desta quinta-feira, dia 05 de janeiro de 2012, à cerimônia de Colação de Grau da Turma 2011 da Faculdade de Medicina da UFG. Essa turma, denominada “Professor Heitor Rosa” em homenagem ao ex-diretor da FM, tem como paraninfo o professor  Marcos Pereira de Ávila, como patrono o professor Renato Posterli e como professor homenageado Joffre Rezende Filho. Como funcionário homenageado, escolheu Wanderson Lemes Amaral, do Departamento de Cirurgia.

O reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, declarou aberta a solenidade pontualmente às 20 horas convidando os formandos a ocuparem seus lugares no palco. Fizeram parte da mesa diretiva presidida pelo Reitor o  diretor da Faculdade de Medicina,  professor Vardeli Alves de Moraes; a vice-diretora e coordenadora do Curso de Medicina, professora Fátima Maria Lindoso; o Paraninfo,  o Patrono, os professores homenageado e o que deu nome à Turma, além do funcionário homenageado pelos alunos  e da coordenadora administrativa da FM, Izildinha  Alves Jorge.

O passo seguinte foi a apresentação do Hino Nacional, cantado pela formanda  Tatiana Pina e logo após o Reitor convidou Mariana Antunes de Castro  para, em nome da Turma, prestar o tradicional Juramento de Hipócrates. Na sequência, os formandos Caroline Dias e Diego Nogueira Aires  receberam das mãos do Reitor, também em nome da Turma,  a Outorga do Grau que lhes conferiu o título de médicos.

Foi então a vez da oradora,  a nova  médica  Eliane Consuelo Alves Rabelo, proferir o discurso de formatura, representando a Turma  nº  54 da FM. Inicialmente ela agradeceu aos colegas a honra de representá-los  e passou a fazer um breve relato de suas vidas acadêmicas, a começar do Vestibular  há seis anos, segundo  ela ainda tão vivo na memória de todos eles. Lembrou que com tudo que viveram juntos a partir dali, cada um dos calouros  foi conquistando seu lugar na turma “que se fez única, cada um  insubstituível”.

A oradora lembrou em seguida o grande desafio conjunto de  produzir “o melhor Show do Esqueleto de todos os tempos”, a experiência dos laboratórios, a relação médico-paciente, o Centro Cirúrgico e o tão sonhado Internato. Por fim, agradeceu a Deus, aos pais e outros familiares,  aos amigos e a todos  que ajudaram na conquista do título de médico, em especial aos professores, que lhes deram conhecimento e o exemplo de dedicação profissional e de ética.

O próximo discurso foi do paraninfo  da turma, professor Marcos  Pereira de Ávila, que iniciou sua fala agradecendo ao reitor Edward Madureira Brasil porque “seu reitorado foi o período em que a UFG mais cresceu”. Evocou as lembranças de sua própria formatura, em que foi o orador da  turma, dizendo que sua emoção de ser paraninfo era a mesma de anos atrás, na sua colação. E convidou os novos médicos para juntos, os do presente e os mais antigos,  a assumirem  a tarefa de elevar ainda mais  a Faculdade de Medicina da UFG no cenário nacional. E conclamou a todos: “Vamos continuar  aprendendo e ensinando uns aos outros”.

Na sequência  protocolar da cerimônia, o discurso seguinte foi do diretor da Faculdade de Medicina, professor Vardeli Alves de Moraes,  que destacou  a importância do rito  de colação de grau, para ele  a última aula do curso, quando os alunos têm a oportunidade de repassar   valores e princípios éticos  e com eles firmar o compromisso de servir  a sociedade com sua profissão. Lembrou ainda a importância do rito, pelo qual os mesmos jovens que adentraram aquele recinto como formandos sairiam do local  pouco tempo depois como médicos, aptos para o exercício da sua missão.  

O  Diretor  ressaltou ainda que os novos médicos devem se imbuir  de forte sentimento de humanismo e capacidade de decisão, trabalhando com as mãos, o cérebro e o coração, numa dedicação diuturna que  quase sempre não deixa tempo nem para a própria família, mas lembrando sempre que essa foi a escolha de cada um ao assumir sua missão. Por fim, agradeceu ao Reitor e aos demais membros do Reitorado pela atenção e efetivo apoio  dispensados  à Faculdade de Medicina,  colaborando para que ela cumpra cada vez melhor sua função e ressaltou mais uma vez para os novos médicos que a FM  quer recebê-los de volta, seja na pós-graduação ou na docência.

Logo após a coordenadora administrativa da FM, Izildinha  Alves Jorge, fez a leitura do Termo de Colação de Grau, assinado em seguida  pelo Reitor, pelo Diretor   e toda a mesa diretiva da solenidade. Houve então a chamada nominal dos formandos para receberem seu diploma e em seguida o posicionamento da mesa diretiva e dos novos médicos  para realização da foto oficial de praxe.

Finalmente,  o reitor   Edward Madureira Brasil fez uso da palavra, encerrando em seguida a solenidade. Em sua fala, o Reitor  ressaltou  a honra sentida por ele e todo o comando da UFG   ao receber em suas instalações a comunidade goiana e destacou ser aquele o momento mágico da vida da Universidade, “carregado de energia, de emoção e de alegria”. Cumprimentou especialmente os formandos e seus familiares, lembrando que para os 115 novos médicos aquele era  talvez o momento mais decisivo de suas vidas, de decisão para onde ir, a que se dedicar, onde morar etc.

O Reitor destacou ainda que a solenidade de Colação de Grau era acima de tudo um momento de resgate de valores  e de respeito às pessoas e à instituição, sem comemorações, posturas e barulho indevidos,  em local adequado e de acesso igual para todos, ressaltando principalmente  a composição da mesa que  era formada unicamente por integrantes da Universidade.

Citou ainda que o UFG hoje oferece 150 cursos de graduação, seis mil vagas e 48 cursos de mestrado, 22 de doutorado e mais 71 de especialização, mencionando também as melhorias físicas, em especial   a ampliação da FM  e a construção do novo edifício do Hospital das Clínicas, que terá a sua capacidade de internação duplicada . Por fim, afirmou que em dois anos no máximo, pelo seu ritmo de expansão com absoluta qualidade, a UFG  já estará entre o seleto grupo das universidades brasileiras com nota máxima no cenário nacional.