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Prof. Celmo Celeno é membro da Academia de Medicina do Piauí

O professor Celmo Celeno Porto, que é professor emérito da Faculdade de Medicina da UFG e orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFG, é o mais novo acadêmico da Academia de Medicina do Piauí, empossado como membro honorário dia 16 de abril último.

O professor Celmo Celeno Porto é o mais novo acadêmico da Academia de Medicina do Piauí, onde foi empossado como membro honorário em sessão solene, no dia 16 de abril último. A solenidade ocorreu no salão nobre do Centro de Convenções do Hotel Rio Poty na capital do Estado, Teresina e contou com a participação do Governador daquele Estado e de inúmeras autoridades das instituições médicas da região.

O novo acadêmico Celmo Celeno Porto, que é professor emérito da Faculdade de Medicina da UFG e orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFG, na oportunidade proferiu palestra com o título “O Significado Simbólico do Coração e o Lado Humano da Medicina”, tendo como tema central “Ter uma doença e sentir-se doente”. A doença, para o palestrante, é representada por uma lesão ou uma disfunção que precisa ser reconhecida em segurança para definição da melhor proposta terapêutica.

Ainda segundo o palestrante, isso não é tudo. O médico precisa compreender a maneira do paciente sentir-se doente. Para explicar melhor isso, tomou como referência o significado simbólico dos órgãos, dos sintomas e das doenças. Mostrou que o significado simbólico do coração, como local dos sentimentos, da fé e do amor, exerce grande influência na maneira como os pacientes convivem com “lesões” ou “disfunções” do coração. Acrescentou outros exemplos, tais como o câncer no conceito de doença “maligna”, a AIDS com o estigma que a acompanha de que a “peste dos gays”.

Para o professor Celmo Celeno, reconhecer essas particularidades é o primeiro passo para entender o lado humano da medicina, que inclui aspectos culturais, sócio-econômicos e políticos. O acadêmico concluiu sua palestra afirmando que “as doenças podem ser semelhantes, mas os doentes nunca são semelhantes ou iguais e por isso, ter uma doença não é a mesma coisa que sentir-se doente”.

Fonte: Imprensa FM/UFG