
52ª Turma da FM tem Aula da Saudade no Teatro Asklepiós
Os 107 formandos da 52ª Turma da Faculdade de Medicina da UFG, que têm sua colação de grau nesta terça-feira, dia 5 de janeiro, participaram da Aula da Saudade na segunda-feira, dia 4, ministrada pelos professores Manoel Santos Pereira, Mayler Olombrada Nunes dos Santos e Heitor Camargo Godinho. A Aula da Saudade aconteceu no Teatro Asklepiós a partir das 10 horas e ao final foi servido um coquetel nos jardins internos da FM.
O primeiro a se dirigir aos formandos foi o professor Manoel Santos, lembrando que suas aulas, ao longo do curso, foram sempre mescladas de ciência, amor, espiritualidade e poesia, agradecendo a todos pelo convite e aos seus pais por terem iluminado o caminho dos filhos até chegarem ao momento da formatura. Em seguida o professor citou o médico Miguel Couto, para quem o ingresso de um aluno na escola de medicina pode ser fruto de um cálculo, de um desejo, de um sonho ou de um dom ou vocação, mas o verdadeiro médico se forma e se completa somente ao lado do paciente.
Ainda segundo o professor Manoel, ser médico não é ser apenas guardião do conhecimento. “É preciso pesquisar, pesquisar e identificar para realizar o tratamento adequado, sempre com a preocupação de proporcionar ao paciente qualidade de vida”, disse. Salientou ainda que a medicina é uma ciência quase divina, pois é a arte de lutar contra a morte e muitas vezes até ressuscitar. Por isso “é preciso aprender, aprender e aprender sempre, pois é este um dos sentidos mais nobres da existência humana”.
Na sequência apresentou-se o professor Mayler Olombrada, que primeiro falou de sua surpresa e alegria pela homenagem da 52ª Turma convidando-o para a Aula da Saudade, pois esta foi a sua primeira turma no internato. Salientou que aquele era o momento de olhar para trás e mostrou, em um telão, uma série de fotos da turma desde o vestibular e o início do curso até sua conclusão, o que suscitou sucessivos aplausos dos formandos.
Por fim foi a vez do professor Heitor Godinho que também expressou sua alegria pela honra da homenagem e lembrou aos futuros médicos que ser médico é acima de tudo uma dádiva de Deus e todos eles têm um compromisso com o povo, que custeou sua formação profissional em uma universidade pública. Por outro lado, o professor alertou os formandos dizendo que a medicina não pode consumir o médico: é preciso organizar a rotina para dar espaço prioritário também à família.
O professor alertou ainda para a importância da especialidade médica e da qualificação, na pós-graduação com o mestrado ou doutorado, instrumentos indispensáveis para o melhor exercício da profissão e a conquista de espaço no mercado de trabalho. Para concluir, afirmou que espera que a partir de agora cada um siga o seu melhor caminho dentro da medicina, tendo como foco especial a dedicação, a responsabilidade e o respeito ao paciente.
Fonte: Imprensa FM/UFG