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Células Tronco foi o tema de hoje no Ciclo para jornalistas

O penúltimo tema proposto para discussão no Ciclo de Seminários sobre Temas Médicos para Profissionais da Imprensa foi apresentado nesta sexta-feira, dia 26 de junho, na Sala 5 da Faculdade de Medicina da UFG.

          O penúltimo tema proposto para discussão no Ciclo de Seminários sobre Temas Médicos para Profissionais da Imprensa foi apresentado nesta sexta-feira, dia 26 de junho, na Sala 5 da Faculdade de Medicina da UFG. Trata-se do tema Células Tronco: Fatos e Mitos – Hoje e Amanhã, que foi abordado por quatro professores da Faculdade de Medicina/Hospital das Clínicas da UFG, todos especialistas da área: Mário Approbato, do Centro de Reprodução Humana; Salvador Rassi, do Serviço de Cardiologia e coordenador de pesquisas clínicas na área; Renato Sampaio, do Serviço de Hematologia e Elisângela Paula Lacerda, do Centro de Pesquisas Genéticas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).

          A palestra, que foi ministrada pelos quatro professores ao mesmo tempo, cada um intercalando dados e experiências de sua área sempre que oportuno, começou com a apresentação de um vídeo produzido por uma universidade inglesa sobre avanços e resultados das pesquisas com células tronco no mundo.Falou-se em seguida da generalização que vem crescendo no uso de células tronco tanto na correção e tratamento de doenças como na substituição de órgãos.

          Todos os conferencistas foram unânimes em afirmar que não se pode perder de vista que esse tema – transplante de células tronco - é ainda uma terapêutica experimental, portanto não muito esclarecida. Por isso precisa ser feita com muita segurança e somente em casos extremos. No caso da cardiologia, o professor Salvador Rassi citou a pesquisa que vem sendo realizada há três anos com 300 pacientes do país, dos quais 60 foram selecionados pelo FM/HC, todos pacientes chagásicos. Nesse caso, metade dos pacientes é tratada com experimento científico e outra metade com placebo. A pesquisa só deverá ser concluída no final deste ano.

          Também se abordou o transplante de medula óssea, sendo citados todos os tipos TMO e os registros de doadores e de receptores, que são o Redome e o Rereme. Finalmente, falou-se os serviços específicos que a UFG oferece dentro do tema, que muitas vezes não são divulgados na mídia e por isso são desconhecidos pela população, que deixa de utilizá-los por absoluta falta de conhecimento.

Fonte: Imprensa/FM/UFG