Doutores-palhaços levam alívio e alegria às crianças assistidas no HC
Nas enfermarias e ambulatórios na área de pediatria do Hospital das Clínicas da UFG, que priorizam o atendimento infantil, não é só choro de crianças doentes e sofridas que se ouve. Há também o sorriso e até a risada dos pequenos e seus acompanhantes, motivados pela animação e brincadeiras dos acadêmicos da Faculdade de Medicina da UFG que fazem parte do projeto de extensão Pronto Sorriso.
Criado há 10 anos pelos próprios acadêmicos, esse projeto é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de estudantes e profissionais das áreas de saúde e de educação, todos voluntários, que levam alegria às crianças em tratamento médico dentro dos ambientes hospitalares. Sob a coordenação da professora doutora gastropediatra Fátima Maria Lindoso da Silva Lima, chefe do Departamento de Pediatria e Puericultura da FM, o Pronto Sorriso conta este ano com 180 alunos, divididos em dois módulos.
Cada módulo tem a participação de 90 alunos e atividades com um ano de duração. O primeiro cuida da formação e preparação dos personagens, quando os alunos moldam seu papel e sua atuação por meio de oficinas de artes cênicas, de malabarismo,de contador de história, de expressão corporal etc. Já no segundo módulo, com igual número de participantes, os acadêmicos põem em prática a sua performance, com apresentações sistemáticas na pediatria do HC/UFG, especialmente no Pronto Socorro Infantil do Serviço de Urgências Pediátricas (Serupe), Ambulatório, Maternidade, Clínica Pediátrica e Ortopedia.
O Pronto Sorriso da Faculdade de Medicina da UFG surgiu inspirado no trabalho realizado pelos Doutores da Alegria de São Paulo e nas idéias do norte-americano Dr. Patch Adams. Seu objetivo é minimizar a dor e o desconforto do tratamento hospitalar e ao mesmo tempo facilitar uma recuperação mais rápida para a criança internada. Os doutores-palhaços, como são chamados, com suas encenações e brincadeiras,ajudam a romper o medo, a ansiedade, a insegurança e a tristeza que o ambiente hospitalar provoca na criança, e assim colaboram para que a dor seja melhor suportada e o tratamento bem aceito.
Atuando sempre em dupla, esses doutores-palhaços conseguem ainda que as crianças tenham uma melhor relação com os profissionais que as assistem e assim conseguem eliminar o preconceito é às vezes até pavor que os usuários de jaleco branco causam nos pequenos pacientes, durante a internação hospitalar. Seu trabalho tem sido tão bem aceito, ao ponto de as crianças esperarem com ansiedade e alegria a visita da equipe do Pronto Sorriso.
Além de romper com os medos ou fobias das crianças em relação ao ambiente hospitalar, o trabalho dos doutores-palhaços tem também uma função educativa. E tudo é possível porque os estudantes são treinados em artes cênicas e outras atividades similares por profissionais da área, em treinamento financiado pelo Pró-Saúde – Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde.
Segundo a coordenadora, professora Fátima Lindoso, a trupe do Pronto Sorriso atua no dia-a-dia do HC, mas eventualmente, quando solicitada, se apresenta também em eventos científicos e participa de campanhas educativas, sempre com o objetivo de mostrar a filosofia do projeto, que se baseia em um trabalho lúdico permeado pelo teatro, a mímica e as artes circenses.
Segundo a coordenadora, professora Fátima Lindoso, a trupe do Pronto Sorriso atua no dia-a-dia do HC, mas eventualmente, quando solicitada, se apresenta também em eventos científicos e participa de campanhas educativas, sempre com o objetivo de mostrar a filosofia do projeto, que se baseia em um trabalho lúdico permeado pelo teatro, a mímica e as artes circenses.
Fonte: Imprensa/FM/UFG