Liga do Pulmão alerta sobre riscos da DPOC

Para comemorar o Dia Mundial da DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, a Faculdade de Medicina da UFG, por meio da Liga Acadêmica do Pulmão, realiza no próximo dia 18, quarta-feira, uma campanha sobre a doença, destinada a conscientizar a população sobre os riscos da DPOC e como evitá-la. A campanha será realizada na Praça da Matriz de Aparecida de Goiânia, cidade localizada na região metropolitana da capital e se desenvolverá no período das 9 às 15 horas.

Nesse período os acadêmicos da Liga do Pulmão, sob a coordenação do professor Marcelo Fouad Rabahi, vão oferecer atendimento à população com a realização de Espirometria, exame específico para diagnóstico da DPOC, além de distribuição de folhetos para esclarecimento à comunidade sobre os riscos da doença e métodos de prevenção. Para o professor Rabahi, que é coordenador da Liga do Pulmão da FM, campanhas como esta visam estender as atividades da Universidade até a comunidade, colaborando assim para o desenvolvimento da saúde coletiva.

Segundo o professor, a DPOC é uma doença caracterizada pela associação da inflamação brôquica (bronquite) e da destruição alveolar (enfisema) que atinge em geral pessoas com mais de 40 anos fumantes ou ex-fumantes e tem como principais características a tosse, a falta de ar e o cansaço. Suas principais causas são a fumaça do cigarro, poeira e gases, tabagismo passivo e poluição ambiental. O tabagismo é responsável por 80 a 85% dos casos dessa doença, seguido da fumaça do fogão a lenha e da churrasqueira.

O Dia Mundial da DPOC, comemorado em 18 de novembro, foi instituído para chamar a atenção da comunidade sobre a doença, que tem alto impacto na qualidade de vida dos portadores, que somam no Brasil cerca de 7 milhões de pessoas. Para se ter idéia da gravidade dessa doença basta citar que se trata da sexta causa de óbito no mundo e quinta no Brasil, estando atrás somente do infarto do miocárdio,câncer, acidente vascular cerebral e violência, que inclui acidentes e homicídios. Outro dado alarmante é que a DPOC apresentou no País o maior aumento percentual de mortalidade nos últimos 20 anos, com o índice de 301%.