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Núcleo de Telemedicina da FM será lançado amanhã

A Faculdade de Medicina (FM) e o Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof) da Universidade Federal de Goiás realizam nesta quarta-feira, dia 20 de junho, o I Encontro de Telemedicina de Goiás, oportunidade em que serão lançadas oficialmente as ações do Núcleo Goiás do Projeto Telemática e Telemedicina em Apoio à  Atenção Primária à Saúde no Brasil. O evento acontece no auditório do Cerof a partir das 9 horas, com a presença de representes dos setores envolvidos, entre eles o Hospital das Clínicas, a Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde(Cosems), além dos departamentos de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia da FM..
O Projeto de Telemática e Telemedicina em Apoio a Atenção Primária à Saúde – Núcleo de Goiás é coordenado pelo professor Alexandre Taleb, diretor executivo do Cerof. Para seu lançamento amanhã virá a Goiânia o coordenador do Projeto de Telemedicina do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Chao Ling Wen, que é também professor titular da disciplina Telemedicina na USP.  Também estará presente ao evento, como representante do Ministério da Saúde, a técnica Rosemeira Maria Peres Andrade, consultora de Telemedicina do Departamento de  Gestão da Educação e Saúde do MS.
Segundo seu coordenador, professor Alexandre Taleb, o Núcleo de Telemedicina da Faculdade de Medicina da UFG integrará, junto com outras oito instituições de ensino no país, uma rede para implementação do Projeto de Telemática e Telemedicina em Apoio à Atenção Primária à Saúde. Ele explica que a telemedicina envolve o uso de tecnologias de comunicação bidirecional para levar assistência médica a locais remotos. Sua aplicação mais freqüente é na educação médica continuada, na teleassistência e telediagnóstico, favorecendo o intercâmbio de informações na prevenção e tratamento de doenças.
Conforme Alexandre Taleb, a maior parte das especialidades médicas já utiliza a tecnologia da informação e comunicação na prática médica à distância e seu   uso mais comum está na teleconferência médica, nos trabalhos colaborativos e em estudos de casos na área de pesquisa. No Brasil a Telemedicina vem sendo realizada desde a década de 90, mas só agora toma mais força. Seus maiores benefícios, além da redução de gastos com transportes e comunicação, está na possibilidade de levar a medicina especializada a regiões remotas do país.

Fonte: Imprensa/FM/UFG