Alunos da FM têm Prova Prática de Clínica Médica neste sábado

Acontece neste sábado, dia 5 de maio, a Prova Prática de Clínica Médica (OSCE – Objective Structured Clinical Examination), promovida pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFG e destinada a treinar o desempenho dos alunos do 4º ano do curso de medicina na relação médico-paciente, tanto na prescrição como na anamnese ou na avaliação de resultados. Esta será a segunda prova prática desse gênero na FM – a primeira aconteceu em junho de 2006 - e para sua realização os professores do Departamento de Clínica Médica buscaram a experiência da Faculdade de Medicina da USP, onde o procedimento acha-se em desenvolvimento há alguns anos.

A OSCE, ou prova prática, será realizada a partir das 9 horas nos Ambulatórios A e B do Hospital das Clínicas, com a participação dos 117 alunos do 4º ano que já concluíram a Clínica Médica, sob a coordenação dos professores do Departamento do Clínica Médica Salvador Rassi e Mauri Felix de Souza, respectivamente chefe e sub-chefe. E ainda os professores Maria Auxiliadora C. do Carmo, chefe do Serviço de Pneumologia; Renato Sampaio Tavares, chefe do Serviço de Hematologia; Nilzio Antonio da Silva, chefe do Serviço de Reumatologia e Edna Regina Silva Pereira, do Serviço de Nefrologia e coordenadora do Internato da FM.

O professor Mauri Felix de Souza explica que a OSCE não é uma prova obrigatória, ou seja, quem não participa não perde pontos. Entretanto, o aluno que participa tem, segundo o professor, muitos ganhos reais, inclusive na grade curricular. Sua importância maior está na necessidade do futuro médico treinar a relação médico-paciente, já se preparando para provas desse tipo que terá com freqüência na residência médica.

O professor salienta que a prova na realidade é uma simulação, mas uma experiência muito rica, tanto para os alunos como para o próprio departamento. Do ponto de vista do curso, é muito importante para uma avaliação a ser feita pelos professores, enquanto que para o aluno, permite uma auto-avaliação do seu comportamento preparatório na futura relação médico-paciente. Caso o aluno se sinta aquém nesse desempenho, terá oportunidade de corrigir suas falhas nas atividades práticas do Internato.

Fonte: Imprensa/FM/UFG